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sábado, 15 de outubro de 2011

Não tenho um projeto para meus filhos, quero ensiná-los a se projetarem.

No futuro vou ensinar a meus filhos a história de sua mãe. Será uma história, a princípio, mítica: a mãe será, então, uma deusa ou heroína, e o mundo seu mundo sagrado. Vou desenhar para meus filhos imagens de mistério e encanto. À medida que eles forem entrando na idade da razão vou lhes ensinando a mãe com os critérios de humanidade, para que eles a entendam não apenas mulher. Não os apressarei de uma passagem à outra. Vou contar-lhes também a história dos avôs: serão totens, anciões sagrados, homens sábios. Ensinar-lhes-ei a dor e a morte como caminho sagrado, porque é mistério.  Vou ensinar a meus filhos os tios e tias. Então, vou contar-lhes a história destes grandes homens e mulheres: Geraldo, Luciene, Marco A Senna, Lidiane, Cristine Dutra, Zulene, Marco Maida, Lygia, Elvis... Marcos de humanidade, que muito contribuíram para a formação de meu espírito e para uma cultura que ainda virá. Quero que meus filhos saibam deles como heróis e como pessoas encarnadas de ideais eternos. São “Quixotes” e “Franciscos”, “Zumbis de morte Severina”, como diz o poema. São homens e mulheres que batalham, lutam, que quero ensinar para meus filhos. Quero ensinar-lhes o que há de melhor, para que em seu futuro eles tenham de onde partir para suas escolhas mais fundamentais. No futuro vou ensinar para meus filhos o voou que compete só ao homem dar. Vou ensinar a meus filhos, na idade certa, que é preciso torna-se adulto e amadurecer e caminhar resoluto, fronte erguida, mas, serena. Quero que meus filhos vençam não com armas e punhos cerrados, mas com as mãos futuras e solidarias. No futuro quero que meus filhos se projetem.
http://www.youtube.com/watch?v=YtwfQk3nO9o

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