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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sexo Escolar

Elvis Almeida



Vou contar uma história, mas não ache engraçado, foi um negócio inusitado, me deixou acabrunhado, se eu não for acreditado, vou ser no mínimo xingado. Se tiver lido e gostado poderia pelo menos ser um pouco aplaudido. Isso não foi mal entendido, foi um breve ocorrido, um boneco esquecido, tornou-se por todos lembrado. Eita torsinho safado! 

Numa escola afastada da cidade havia um torso humano que ficava no laboratório de Ciências.

Em algum momento deram por falta de uma das peças do torso.

A Diretora da escola, pressionada por professores e demais funcionários, teve que convocar uma reunião extraordinária, pois havia sumido um patrimônio público.

Convocada a reunião, todos presentes e atentos. A Diretora apresentou a pauta:

- Nesta reunião temos que tomar uma importante decisão, pois sumiu um patrimônio da nossa escola.

Isso gerou um rebuliço naquela sala.

Um dos presentes perguntou:

Mas que patrimônio é esse? (Como se ele não soubesse!)

A Diretora respondeu brevemente:

- Uma peça do torso no laboratório de Ciências!

Alguns sem saber o que era um torso, muito menos torso humano, nem arriscaram dizer nada, mas estavam curiosos para saber do que se tratava.

Uma professora, daquelas bem despachadas, perguntou bem alto:

- Qual seria a peça Diretora? (Como se ela também não soubesse!)

Essa pergunta e a forma como foi feita gerou um silêncio absoluto, ninguém ousou dizer nada por alguns segundos. Todos sabiam da peça, mas queriam a resolução da situação. Afinal era um patrimônio público.

A Diretora, sem saber o que falar, apontou para o tal torso humano e disse numa voz cambaleante:

- A professora de Ciências deu falta de um órgão masculino!

Nesse instante, todos se alvoroçaram novamente mexendo-se nas cadeiras. Havia trocas de olhares acusativos uns aos outros. Todos eram suspeitos no sumiço daquele patrimônio.

A merendeira disse logo:

- Ainda bem que eu fico sempre na minha “cunzinha”, mas venha cá minha gente, pra quê pegaram esse “negóço” de “tolço” masculino?

Alguns seguraram seus risos, pois o jeito da merendeira era muito engraçado.

O fato é que a diretora percebeu que não ia conseguir nada com a reunião. Toda encabulada, ela tomou a palavra e disse:

- Gente, precisamos decidir o que fazer. A situação não pode ficar sem resposta!

A Vice-diretora se adiantou:

- Bem, podemos comprar outro ou esperar um pouco, pode ser que esteja na escola, alguém pode ter guardado por engano num outro lugar!

A Diretora concordou logo, dizendo:

- Vamos esperar daí marcamos outra reunião para decidir, por ora estão todos dispensados. Obrigada pela presença!

Todos saíram imediatamente e sem dizer nada.

Passados alguns dias, a Diretora resolveu ir à escola num fim de semana. Para entrar no prédio ela tinha que ir à casa dos zeladores, pedir as chaves. Como a casa era no terreno da escola, ela foi entrando em direção à zeladoria. Ao longe ela escutava uns sons de pessoas gemendo. À medida que ia se aproximando as falas ficavam mais nítidas.

- Vai amor! Iiiiisssoooo! Que gostoso põe mais! Ai que delícia! Mais forte!

A cama batia em numa sequência compassada.

- ah, ah, aí...ahhhhhh... Não para!

O casal estava a se deliciar um do outro. Saiam inúmeros sons daquele quarto com a cortina cerrada. Era uma tarde nublada e fresca, com cheiro de brisa quente e leve.

A Diretora ficou à espreita num misto de curiosidade e desejo. Num dado momento, enquanto ouvia os sussurros quentes do marido de Dona Gina, a Diretora começou a se tocar. Passava a mão levemente em seus mamilos que estavam rijos. Em seguida, começou a lamber o próprio dedo. Sentiu seu coração acelerar e sua intimidade umedecer. Ela queria estar ali. Estava adorando aquele momento, queria sentir o cheiro do casal, observar o ambiente, o toque de pele, o sussuro...

Ela se aproximou mais um pouco para poder ver. Sentia-se cada vez mais excitada. Começou a passar as mãos em suas coxas e se se encostou na parede, espremendo-se. Aproximou-se um pouco mais enquanto ouvia o casal envolvido em gemidos, sons corporais, falas lascivas e sussurrantes...

- Nossa como a gente demorou em descobrir isso! Que delícia, dizia Dona Gina. Completou o marido:

- Vai bem devagar amor, com carinho! Isso, aaaaiiiii, continua..., vai mais! Nossa que gostooooosooo! Humm, vai...vou go...ah, ah, ahhhhhhh.

A diretora não se aguentava de desejo. Ela conseguiu se aproximar ao ponto de poder vê-los. Ela foi às nuvens, estava entre o orgasmo e o desejo do toque!
Repentinamente Dona Gina se posiciona e o Sr Denis diz:   
- Isso amor, agora você vai gostar disto. Vem cá! Ela começa a se esfregar levemente e o Sr Denis introduz um objeto nela.
A diretora ficou agitada, vendo aquilo. Então ela percebeu que o objeto era aquela peça pública que havia sumido. E, estava lá, todinha na Dona Gina. A Diretora se recompõe, e diz para si mesma:

- Que droga, hoje cheguei atrasada!










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