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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

DES - NUDAR – VELAR

Tais Gonçalves de Morais

Perdoe se me atravessam as palavras e eu, honestamente, as coloco em evidência e de forma poética para ti, que supostamente pode acolhê-las, sem pretensão de que as legitime e se deixe tocar por
elas.

Me interessa a possibilidade de não deixar que a ilha da minha existência se exígua nela mesma...O que escrevo não é somente meu, a medida que se refere às experiências que me inundam...no existir.
Desnudo, desvelo, para que eu mesma enxergue, pátinas de sensações, desejos, sentimentos e vontades.

Grande e difícil é meu percurso, que busca realizar parte, que é sempre parte, do meu desejo.
Me intriga a cautela com a qual limita-te, do que não pode prever, antecipar e dizer...
Contenho o sentimento que me impele, por já saber, por meio de suas palavras, que não me olhas de onde te vejo e desejo...

Pulsa e, por mais que eu me escute, acabo por estancar meu grito, e isso não faz da vida um xercício simples.

Faz dela caminho possível, de densidades e desigualdades singulares, cheia de sentidos e, ainda ssim, acometida de pequenas possibilidades de ser compartilhadas  em suas nuances mais sensuais com quem amo...

Aberta, clara, honesta, verdadeira e desprendida do suposto saber, não sei dizer o que isso quer dizer, mas vou dizer... Amo-te!

   30/08/11

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