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sábado, 10 de setembro de 2011

BERENICE
Acompanho as ondas no fim de tarde espraiarem-se serenas na areia.
O dia começara entediado. Desci até o refeitório da pousada tomei café, informei-me de uma Lanhouse. Havia uma a duas quadras. Estava vazia. Escolhi uma máquina. Abri meus emails. Postei algo no facebook. Acompanhei informações sobre a ultima rodada do campeonato, uma ou outra noticia. Sentia nausea. Estava para sair quando ela entrou. Usava uma canga florida e um chapéu de abas largas, o óculos escondia o seus olhos.
Ela estava de férias na casa de amigos e estes não tinham computador ali. “Usam a casa como refugio” disse-me, mais tarde. Mas ela precisava pagar um boleto que vencia.
Eu recolhia o troco e virando, esbarrei-me nela. O movimento de sua cabeça e o sorriso dizia que ela me avaliava. Eu também a corri toda com meus olhos. Sai, com um sorriso desajeitado.
Caminhei alguns minutos pela orla e decidi que precisava tomar algo que me animasse. Sentei em uma barraca à beira da praia e pedi uma caipiroska. A praia ainda estava vazia. “E hoje não deve encher muito não”, comentou o rapaz que me servia e comia com os olhos... Começava a bebiricar minha caipiroska, quando ouvi sua voz a meu lado ordenando uma cerveja. Virei-me para ela.
Estava sem a canga e o óculos mantinha-o na peça de cima do biquini entre os seios que eu admirava. O chapéu era o único que continuava no mesmo lugar. A parte inferior do biquini era miníscula, deixando alguns pelos escaparem. O conjunto era vermelho e realçava o corpo suado. Seu sorriso, como que dizendo: “estou te sacando!”, me desconcertou e tomei num só gole o aperitivo, engasgando-me. Os olhos castanhos claros davam-lhe vivacidade... Pediu um maço de cigarro, perguntou se podia sentar a meu lado e ofereceu-me outra bebida...
Procuramos um lugarzinho atrás de uma jangada...
Eu a acariciava e dava-lhe leves mordidas no lóbulo e no pescoço. Corria minhas mãos por seus mamilos descendo-as suavemente por entre suas pernas...
Ela me pegou pelos cabelos e começou a roçar-me e lamber-me. Sua mão como serpente escorregava por entre minhas pernas que eu abria generosamente, deixando-a penetrar-me inteira.
Acompanho as ondas no fim de tarde espraiarem-se serenas na areia...

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