A
cadeira, eu disse a cadeira, não uma cadeira, ou esta cadeira. A cadeira estava
próximo da janela, qualquer janela..., uma janela ou é janela ou não é. A
cadeira estava próxima da janela e este menino, este que está aqui do meu lado
e me chama de paie e não para de falar um instante, e diz que vai arrumar o seu
carro, que não é um carro, mas uma almofada, e que deixou de ser almofada,
porque este menino, que me chama de paie e não para de falar, já arrumou um
parafuso, que não é parafuso mas uma “chafe da polícia” e a policia pulou na pixina
que é o tapete, não um tapete ou este tapete, mas o tapete, a pegou e a arrastou. A cadeira estava perto
da janela e este menino que não para de falar e me chama de paie a arrastou
pela casa, porque para ele a cadeira, não esta cadeira ou uma cadeira, a
cadeira não é, pois que a transforma em cavalo, e não há cavalo algum aqui para
que eu possa dizer “a transforma neste cavalo”, então a cadeira é cavalo e
agora é carro e este menino que agora canta “num lava o pé, num lava num qué...
que sulé.., está indo ao mercado, que é o quarto, em seu carro-cavalo- cadeira.
“Quem não lava o pé filhinho?” “É Maco
Monka Piikita... num lava, num qué...”
Nenhum comentário:
Postar um comentário