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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Conclusões de Amethista


Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. (Fernando Pessoa)

Na noite anterior ao corrente caso eu tomava cerveja e comia um bom petisco na companhia de Adalberto Soares, Camila Antunes e Jhoana Medeiros. Foi Camila que levantou a discussão citando o Pessoa: “o que penso eu do mundo? Sei lá o que penso do mundo! Se eu soubesse pensaria nisso” ... “O que pensa você sobre morrer de amor?” Perguntou a mim e ao Adalberto.  “O amor”, parafraseando o Pessoa, disse Adalberto: “o amor é para quem nasce para o conquistar e não para quem sonha que pode conquista-lo. E a morte é a conclusão de tudo.” Jhoana Medeiros abriu-lhe um sorriso invejável. Queria eu receber um tal sorriso... Na manhã do corrente caso acordei com o sorriso desejado a meu canto. Senti-me a melhor pessoa do mundo, levantei, tomei uma ducha, vesti-me e preparei o café. Jhoana levantou-se procurando suas peças intimas espalhadas pelo quarto.   Entrou no banheiro e tomou um demorado banho... “Você é o máximo”, beijou-me os lábios untando-os de batom e abriu aquele sorriso. “Pra mim”, disse-lhe, “morrer agora, quando o amor apenas aflora, seria perfeito” ... Por um instante os sentidos se me esvaíram, apaguei como uma vela ao sopro. Foi amor súbito: “Sinto uma alegria enorme/ Ao pensar que minha morte não tem importância nenhuma”

 

 

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